O ENSINO DE FILOSOFIA E O CINEMA PARA PROPÓSITOS FILOSÓFICOS

Everson Daniel Silva da Costa[1]
Adelar Conceição dos Santos[2]
Cristiano Cerezer[3]
Elisete M. Tomazetti[4]

Resumo: O contexto que envolve o ensino de filosofia para jovens, na escola, é complexo já que há tantos possíveis objetivos educacionais que podemos atribuir à filosofia, tantos fins filosóficos e as possíveis formas de alcançá-los. Neste artigo apresentaremos uma alternativa de se trabalhar filosofia além dos livros didáticos, do texto acadêmico. Nossa proposta será usar o cinema como uma forma auxiliar, de esclarecimento e ponto de partida para as leituras filosóficas tendo como modelo principal a obra “O Cinema Pensa” (CABRERA, JULIO. O Cinema Pensa: Uma Introdução Á Filosofia Através dos Filmes. Tradução de Ryta Vinagre. Rio de Janeiro: Rocco, 2000). Nas aulas de filosofia podemos ir além do cinema como uma forma de arte e experiência estética, pode-se levar aos alunos e com eles problematizá-lo e dar-lhe significação, transformando a filosofia como ela é: uma forma de pensamento autônoma, vívida e em transformação, pois através de um ou vários conceitos-imagem se pode explorar o cotidiano do jovem na tela do cinema, em uma cena do filme onde deparamo-nos calados e estáticos diante das aflições humanas, do estranhamento e incômodo com a ordem vigente como ela nos aparece. A filosofia surge como uma tentativa de elaboração de saídas para problemas concretos, por meio da criação de seus conceitos. As questões filosóficas são universais, são humanas assim como o fascínio do homem pela imagem sempre em movimento. Ou seja, o cinema apresentaria pelo recurso da imagem o que às vezes apresenta-se na forma escrita de uma forma de difícil compreensão. Então certos conceitos filosóficos seriam muito mais bem expostos pelas imagens de um filme. Assim, além da linguagem filosófica lógica através da imagem dar-se-ia num sentido cognitivo para o conceito através da racionalidade logopática (logos = lógica e pático = elemento afetivo). Os “conceitos-imagem” do cinema produzem um impacto emocional que diz algo a respeito do mundo, do ser humano, da natureza e tem um valor cognitivo, persuasivo e argumentativo através de seu componente emocional. Mediante uma experiência emocionalmente impactante, os “conceitos-imagem” afirmam algo sobre o mundo com pretensões de verdade e de universalidade. O cinema é universal não no sentido do “acontece necessariamente com todo mundo”, mas no de “poderia acontecer com qualquer um”. Temos com isso os pressupostos básicos nos quais Cabrera se apóia para defender que “o cinema pensa”. A união da experiência filosófica com o processo imagético pode resultar num espaço de criação e recriação de conceitos, um lugar de experiência filosófica vívida e impactante. Uma chance de sairmos daquele canto escurinho da sala de vídeo e conceber uma incursão que ajusta cinema e filosofia.

Palavras-chave:
Ensino; Criação de conceitos; Conceito-imagem.

O Cinema

Com o surgimento do cinema em 1895, ano o qual foi realizada a primeira projeção pública organizada pelos irmãos Lumière, entrava-se na chamada era “audiovisual”. O fato de o filme ser um fenômeno multidimensional, e por ter uma função criadora de imagens, e exercerem um novo tipo de linguagem, e ser algo inteiramente novo e ainda surpreendente, no meio acadêmico, livros inteiros dedicavam-se a comentar exclusivamente sua existência. Com o decorrer dos anos o cinema foi inserido nos costumes da sociedade “preenchendo a vida do homem moderno com velocidade, tensão e medo... tal maneira de fazer cinema, que responde nos filmes aos anseios dos indivíduos submersos em uma coletividade extremamente ansiosa, impulsionou o enraízamento do cinema na sociedade urbana” [5].
Desde sua primeira apresentação em 1895, o cinema evoluiu, do cinema mudo que trabalhava só com uma combinação de imagens fotográficas móveis; para o cinema hoje conhecido com uma linguagem que se estabelece, além da combinação de imagens em movimento, combina ruídos, de falas e de músicas, levando ao espectador um sentido de uma linguagem nova, na qual nesses quatro elementos já citados, ele se vê submerso e chamado a experienciar uma realidade até então desconhecida, mas a qual se reconhece.
Segundo Canevacci: “o cinema é, por sua natureza, antropológico, na medida em que não lhe é estranha a possibilidade de representar qualquer momento cultural da história do homem no espaço e no tempo, com um envolvimento da percepção bem às anteriores formas de narração. O enfoque globalista é próprio de sua razão “interna”, ou seja, tanto de sua técnica como de seu espírito. Technai e Logos são agora sintéticos no cinema, no duplo sentido de unificados, serializados e descarnalizados pela reprodução em laboratório (estúdios e exteriores)”[6].
Neste aspecto, tanto Canevacci (1984) como Christian Metz no seu livro “Linguagem e Cinema” concordam que o filme possui uma experiência social, ele se torna uma “matéria de expressão”, ou seja, “o discurso cinematográfico inscreve suas configurações significantes em suportes sensoriais de cinco espécies: a imagem, o som musical, o som fonético das falas e o traçado gráfico das falas” [7], sendo que, numa análise estrutural interessa-se pelas imagens. Pois a partir das imagens, que é feita uma reorganização e reestruturação da realidade, o espectador em frente a tela, não se torna passivo, com sua natureza humana que jamais indiferente mas sim ativa, criativamente investiga e reconstrói o mundo do fato fílmico.
Então, no estágio atual do desenvolvimento tecnológico e das transformações culturais, “há um predomínio do “ver” como sentido humano de maior importância, o que se torna evidente na convivência intensiva dos indivíduos com as imagens, sejam elas geradas por câmeras fotográficas, circuitos internos de TV, pela exploração do “ver” na publicidade, pelas inovações que potencializam a comunicação visual via internet, ou, finalmente, mas não menos importante, pela quase onipresença da televisão no dia-a-dia das pessoas” [8].
O uso do cinema nas salas de aula do ensino médio tornou-se uma prática comum, no mundo, onde os meios de comunicação apresentam-se de forma massiva. Sendo isto um reflexo da cultura contemporânea marcada pela presença efusiva das imagens, devido ao atual desenvolvimento tecnológico e transformações culturais que a globalização propicia, vivencia-se uma “cultura visual”. Onde a produção imagética predomina, seja em revistas, televisão, internet ou cinema, há uma crescente exploração do sentido do ver, do “olhar” como um sentido de conhecer, trazer a tona.
E é neste contexto, que nestes últimos anos houve uma aproximação entre cinema e filosofia, abordando temas filosóficos usando como pano de fundo estas obras audiovisuais. Os filmes, então, figurariam como motes para a discussão de algo externo a eles, ou seja, a filosofia é levada ao filme para o espectador, e, por sua vez, serve de ponto de partida para a reflexão filosófica, oferecendo conteúdo para que ela se realize. Mas como o cinema pode educar o pensamento? De que maneira a razão pode ser sensibilizada e provocada pela afecção da imagem que porta questões? Como se pode fazer a ligação entre imagem e um conceito filosófico?

O Cinema Pensa

Pensar sempre pressupôs pôr-se em movimento na direção de uma verdade ou valor “desejáveis”, a partir de um “espanto” que insere um problema e suscita o despertar. A essência filosófica do pensar encontra-se com a essência discursiva do cinema das imagens em movimento, um movimento que o envolve que nem o ato de pensar que o leva mais além, fazendo o espectador “a pôr-se no lugar de”, “a perguntar-se por” e a “pensar sobre” enquanto se vê num enredo “que poderia ser o seu”. O espírito humano vive aí numa “cinemática” de imagens que trazem em si um conceito (conceito-imagem), e o enredo nos envolve numa logopatia, afetividade e sensibilidade que dão impulso a razão e ao discurso, que abrem espaço para o diálogo com a obra.
Segundo Julio Cabrera em sua obra o Cinema Pensa: “A filosofia não deveria ser considerada algo perfeitamente definido antes do cinema, mas sim algo que poderia modificar-se com esse surgimento”. E sua discussão acerca de conceitos filosóficos e na tentativa de criar novos conceitos: “Porque permite a experiência estética, porque fecunda e expressa dimensões da sensibilidade, das múltiplas linguagens e inventividades humanas, o cinema é importante para a educação e para os educadores, por ele mesmo, independentemente de ser uma fonte de conhecimento e de servir como recurso didático-pedagógico como introdução a inovações na escola.”[9].
E é neste ponto que Cabrera em seu livro leva além, deixamos de ser um espectador passivo diante da tela, e nos tornamos participantes ativos das imagens em movimento que perpassam pela tela, colocamo-nos no lugar, sofremos, sorrimos, entramos neste mundo ação que é o espaço fílmico, e com ele criamos e recriamos nosso mundo, reorganizando e criando novos conceitos acerca do processo imagético o qual ele constitui. Nesta tentativa de estabelecer uma relação deste com o cinema, é aos poucos construído com os alunos e organizado perguntas num problema filosófico dentro do filme estudado, leitura e escritas filosóficas, investigação e diálogos filosóficos, avaliação e criação de saídas filosóficas para o problema investigado.
Segundo Cabrera: “Costumamos dizer a nossos alunos que, para se apropriar de um problema filosófico, não é suficientemente entendê-lo: também é preciso vivê-lo, senti-lo na pele, dramatizá-lo, sofrê-lo, padecê-lo, sentir-se ameaçado por ele, sentir que nossas bases habituais de sustentação são afetadas radicalmente. Se não for assim, mesmo quando “entendemos” plenamente o enunciado objetivo do problema, não teremos nos apropriado dele e não teremos realmente entendido”[10].
Nas aulas de filosofia podemos ir além do cinema como uma forma de arte e experiência estética, levar aos alunos e com eles problematizá-lo e dar-lhe significação, transformando a filosofia como ela é uma forma de pensamento autônoma, vivida e em transformação, pois através de um ou vários conceito-imagem se pode explorar o cotidiano do jovem na tela do cinema, em uma cena do filme onde deparamo-nos calados e estáticos diante das aflições humanas, do estranhamento e incômodo com a ordem vigente como ela nos aparece. A filosofia surge como uma tentativa de elaboração de saídas para problemas concretos, por meio da criação de seus conceitos. As questões filosóficas são universais, são humanas assim como o fascínio do homem pela imagem sempre em movimento. Ou seja, o cinema apresentaria pelo recurso da imagem o que às vezes apresenta-se na forma escrita de uma forma de difícil compreensão. Então certos conceitos filosóficos seriam muito mais bem expostos pelas imagens de um filme.
Assim, além da linguagem filosófica lógica através da imagem dar-se-ia num sentido cognitivo para o conceito através da racionalidade logopática (logos = lógica e pático = elemento afetivo).
Surge então o chamado “conceito-imagem” que para Cabrera “é instaurado e funciona no contexto de uma experiência que é preciso ter, para que se possa entender e utilizar esse conceito”[11], isto é, há sempre uma idéia ou um conceito a ser transmitido pela imagem em movimento. “Os conceitos-imagens do cinema, procuram produzir em alguém (um alguém sempre muito indefinido) um impacto emocional que, ao mesmo tempo, diga algo a respeito do mundo, do ser humano, da natureza, etc. e que tenha um valor cognitivo, persuasivo e argumentativo através do seu componente emocional”[12].
Os “filósofos cinematográficos” sustentam que, ao menos, certas dimensões fundamentais da realidade (ou talvez toda ela) não podem simplesmente ser ditas e articuladas logicamente para que sejam plenamente entendidas, mas devem ser apresentadas sensivelmente, por meio de uma compreensão “logopática”, racional e afetiva ao mesmo tempo (...) essa apresentação sensível deve produzir algum tipo de impacto em quem estabelece um contato com ela. (...) por meio dessa apresentação sensível impactante, são alcançadas certas realidades que podem ser defendidas com pretensões de verdade universal, sem se tratar, portanto, de meras “impressões” psicológicas, mas de experiências fundamentais ligadas a condição humana, isto é, relacionadas a toda a humanidade e que possuem, portanto, um sentido cognitivo (CABRERA, 2006, p. 20).
Mais a frente ele afirma “que mediante esta experiência instauradora (que é o cinema) e emocionalmente impactante, os conceitos-imagem afirmam algo sobre o mundo com pretensões de verdade e universalidade, mas, o cinema não elimina a verdade nem a universalidade, mas a redefine dentro da razão logopática. A universalidade do cinema é de um tipo peculiar, pertence à ordem da Possibilidade e não da necessidade”[13]. Pois o cinema pode penetrar nos recantos mais intimistas do ser, fustigando as sensações, e emoções e sentimentos mais profundos. Ele tem o poder de entrelaçar as teias simbólicas das infinitas culturas tramadas ao longo da história. Os livros fabulosos, as fábulas mais verossímeis, os épicos arrebatadores, as tragédias insólitas e os afetos mais nobres, filmes que atuam no imaginário coletivo como sinalizador das experiências de êxtase, ternura, amor, ódio, perplexidade, são materializados na visibilidade do cinema. São narrativas que condensam as afetividades mais extremas dos seres humanos. Isto propicia uma aproximação das fronteiras mais distintas, acalenta os desejos mais profundos da humanidade.
“Um dos pressupostos básicos para que o cinema tenha as características mencionadas na formulação do conceito-imagem é que nos disponhamos a ler o filme filosoficamente, isto é, a tratá-lo como um objeto conceitual, como um conceito visual e um movimento. Ou seja, devemos impor a pretensão de verdade e universalidade em nossa leitura do filme, quer o diretor tenha proposto isto ou não”[14]. Os “conceitos-imagem” do cinema produzem um impacto emocional que diz algo a respeito do mundo, do ser humano, da natureza e tem um valor cognitivo, persuasivo e argumentativo através de seu componente emocional. Mediante uma experiência emocionalmente impactante, os “conceitos-imagem” afirmam algo sobre o mundo com pretensões de verdade e de universalidade. O cinema é universal não no sentido do “acontece necessariamente com todo mundo”, mas no de “poderia acontecer com qualquer um”. Temos com isso os pressupostos básicos nos quais Cabrera se apóia para defender que “o cinema pensa”.
E a partir desta afirmação de Cabrera se responde a pergunta feita no item interior de como se ligar um conceito filosófico a uma imagem em movimento, ele nos propões através do conceito-imagem, que nos insere no contexto, na problemática na cena que é proposta, a partir do que autor-diretor ou diretor-autor tenta passar e é captado pelo espectador através da logopatia. Então o cinema seria uma via de duas mãos, pois ele pensa e pode fazer pensar.

Ensino de Filosofia e Cinema
E é neste caminho que o educador, neste caso, o professor de filosofia, deve se valer do cinema, do filme em sala de aula. Através do processo imagético levar o educando em um processo que lhe enseje no mundo da filosofia, que o faça adentrar no plano teórico conceitual filosófico pela porta das imagens em movimento, que são os filmes.
Nesta forma é realizada uma inserção do filme como uma narrativa que comporta e apresenta, através da imagem em movimento, problemas filosóficos importantes que na forma de texto não “afetam” o sujeito na sua radicalidade. Não só apenas pela razão lógica, mas também pela razão pática, uma razão que Cabreira (2006) chama de logopática é que filme desenvolve um ou mais conceitos-imagens. Este, o conceito-imagem, que deve ser problematizado e compreendido, também de forma rigorosa e não apenas pela assistência desinteressada das cenas do filme.
Então, com este recurso didático pedagógico poderíamos adentrar o universo do jovem aluno e trazê-lo ao universo da experiência filosófica com um instrumento que está presente no seu dia. O jovem é bombardeado constantemente a imagem, e fazê-lo começar a pensar crítica e autonomamente acerca do que além do que a mídia e o cotidiano lhes oferecem um pensamento além dos critérios da indústria, da coisificação e da obediência à regra inquestionável do consumo automático.
Essa inserção do aluno na filosofia através dos filmes não é de todo alienígena, “porque se admitirmos que a relação com a obra audiovisual participa de modo significativo da formação geral das pessoas”[15], o cinema deixa de ser apenas um complemento, uma ajuda adicional dentro da sala de aula, ele começa a atuar como um agente explicitador de idéia, com conceitos, como dito antes, um recriador, reconstrutor do mundo através da filosofia e uma porta de entrada para o saber filosófico.
A união da experiência filosófica com o processo imagética pode resultar num espaço de criação e recriação de conceitos, um lugar de experiência filosófica vivida e impactante. Uma chance de sairmos daquele canto escurinho da sala de vídeo e conceber uma incursão que ajusta cinema e filosofia.

Cinema e Filosofia: transversalidades na formação juvenil

Nesse ínterim foi iniciado uma tentativa de realizar este trabalho de levar o cinema e filosofia, na prática, em salas de aula, que tomou forma como um projeto de extensão e pesquisa que pretende compreender as relações possíveis entre cinema e filosofia, duas áreas da cultura humana fundamentais para a formação cultural de homens e mulheres, principalmente em um país como o Brasil, onde ainda carecem de incentivo e reconhecimento. Prioritariamente, produzir conhecimento sobre as potencialidades didáticas do filme nas aulas de Filosofia do Ensino Médio e em outros espaços/instituições em que a cultura e a atividade filosófica tenham oportunidade de se efetivar.
Para a concretização destes objetivos, primeiramente foi efetuada uma análise filosófica e catalogação crítica de filmes cujas temáticas constituam material relevante para a didática em filosofia e para as discussões filosóficas ensejadas em meios escolares e extra-escolares. O universo de busca, estudo e ordenamento seletivo das abordagens compreenderá temáticas centradas no campo da ética, política, ontologia, psicologia, epistemologia, semiótica, história e fenomenologia. Serão explicitadas problemáticas e conceitos-imagem explícitos ou subentendidas no contexto do enredo dos filmes, ressaltando o aspecto de crítica da cultura e de reflexão conceitual (meditação detida sobre os conceitos apresentados, visando esclarecê-los) permitidos pelo material coletado. A abrangência de o projeto limitar-se as escolas e instituições da região de Santa Maria -RS.
Este projeto nasceu durante as aulas de Pesquisa para o Ensino de Filosofia e Didática da Filosofia, ministradas no Curso de Filosofia no ano de 2006, e dos encontros além da sala de aula com alguns alunos que já vinham desenvolvendo estudos nesta área. A partir da perspectiva de compreender o ensino de Filosofia na Escola Básica para além do texto do filósofo ou do seu comentário pelo livro didático, buscamos subsídios teóricos sobre o uso do filme como recurso e objeto pedagógico.
Por termos a percepção de que a cultura contemporânea tem na cultura da imagem um forte elemento socializador das jovens gerações, talvez muito mais forte do que a cultura apresentada através do currículo escolar entendemos que não seria mais possível fechar os olhos a essa situação, mas enfrentá-la de forma criativa.
Este projeto congrega, então, ações de extensão que têm como objetivo fornecer aos professores e aos alunos uma compreensão do filme como uma ferramenta de ensino e aprendizagem. Também fornecer elementos para a sua formação cultural, potencializando formas de ultrapassar, quem sabe, a carência e a fragilidade das produções midiáticas que invadem o cotidiano público e privado.

[1] Autor. Acadêmico do Curso de graduação em Filosofia Licenciatura Plena – UFSM. Em atividade como Bolsista FIEX no Projeto de Extensão e Pesquisa – Cinema e Filosofia: transversalidade na formação juvenil (Doutora Elisete M. Tomazetti). E-mail: elfodassombras@gmail.com
[2] Co-autor. Acadêmico do Curso de graduação em Filosofia Licenciatura Plena – UFSM. E-mail: cristianocerezer@gmail.com
[3] Co-autor. Acadêmico do Mestrado em Filosofia – UFSM. E-mail: adelarconceicao@hotmail.com
[4] Professora do Curso de Filosofia – UFSM e Orientadora do Projeto de Extensão e Pesquisa – Cinema e Filosofia: transversalidade na formação juvenil. E-mail: elisetem2@gmail.com
[5] OLIVEIRA, RODRIGO CÁSSIO. O Cinema no Ensino de Filosofia: mais que um recurso pedagógico. Pg. 2.

[6] CANEVACCI, MASSIMO. Antropologia do Cinema. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984. Pg. 25.
[7] METZ, CHRISTIAN. Linguagem e cinema. Tradução de Marilia Pereira. Coleção debates. Editora Perspectiva. Pg. 15-16.
[8] OLIVEIRA, RODRIGO CÁSSIO. O Cinema no Ensino de Filosofia: mais que um recurso pedagógico. Pg. 1-2.

[9] A Escola vai ao cinema / organizado por Inês Assunção de Castro Teixeira e José de Sousa Miguel Lopes. – 2ª Ed. – Belo Horizonte: Autêntica, 2003. Pg. 11.
[10] CABRERA, JULIO. O Cinema Pensa: Uma introdução Á Filosofia Através dos Filmes. Tradução de Ryta Vinagre. Rio de Janeiro: Rocco, 2006. Pg. 16.
[11] CABRERA, JULIO. O Cinema Pensa: Uma introdução Á Filosofia Através dos Filmes. Tradução de Ryta Vinagre. Rio de Janeiro: Rocco, 2006. Pg. 21.
[12] Ibid. Pg. 22.
[13] Ibid. Pg. 23.
[14] Ibid. Pg. 45.
[15] DUARTE, ROSÁLIA. Cinema e Educação. 2ª Ed. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2002.
Referências bibliográficas

CABRERA, JULIO. O Cinema Pensa: Uma introdução Á Filosofia Através dos Filmes. Tradução de Ryta Vinagre. Rio de Janeiro: Rocco, 2006.
TEIXEIRA, INÊS ASSUNÇÃO DE CASTRO. A escola vai ao cinema / organizado por Inês Assunção de Castro Teixeira e José de Souza Miguel Lopes. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
ANDREW, J. DUDLEY. As Principais Teorias do Cinema: uma introdução. Tradução de Teresa Ottoni. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor Ltda, 2003.
CANEVACCI, MASSIMO. Antropologia do Cinema. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984.
DUARTE, ROSÁLIA. Cinema e Educação. 2ª Ed. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2002.
METZ, CHRISTIAN. Linguagem e cinema. Tradução de Marilia Pereira. Coleção debates. Editora Perspectiva.
OLIVEIRA, RODRIGO CÁSSIO. O Cinema no Ensino de Filosofia: mais que um recurso pedagógico. VII Fórum Sul de Ensino de Filosofia – PUC-RS
INÁCIO, M. DE LOURDES SECORUN. Arte, Filosofia e Cinema. Fórum Sul de Ensino de Filosofia – PUC-RS
NAPOLITANO, MARCOS. Como usar o cinema na sala de aula. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2005.
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SETTON, Maria da Graça J. (org.). A cultura da mídia na escola: ensaios sobre cinema e educação. São Paulo: Annablume : USP, 2004.
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BAZIN, ANDRÉ. O Cinema da Crueldade. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
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